domingo, 3 de outubro de 2010

Chamas da vela


Bice


Velas!
Cores!
Silêncios...
Monotonia quebrada do viver sem descobrir:
carícias plantadas
colhidas em beijos,
toques selvagens guardados,
grudados,
entoando alegria
"
Also sprach Zarathustra", Op. 30
Richard Strauss sem prelúdio.

Imagens de poemas de Joyce, Rilke e Dante;

da
sinfonia três de Henryk Górecki;
flores em alpendres antigos,
essências flutuantes e
desvarios de mel.

Chama da vela que nunca se apaga!...

E nas paredes, não havia Renoir nem Rembrandt,
mas...

Beijos de amor cravados


Juscelino V. Mendes



Pintura: Rubens Gerchman - Arte: http://www.ignezferraz.com.br/mainportfolio4.asp?pagina=Artigos&cod_item=874.

Um comentário:

Paulo Sposati Ortiz disse...

Boa noite, Juscelino.

É um prazer tê-lo entre os seguidores do Poenocine! Mas como você nos conheceu ou descobriu?

Virarei seu seguidor agorinha.

Aquele abraço,
Paulo.