segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Numa tarde de verão
















Defensor da Psicanálise como ciência natural, Freud, porém, usou as ciências humanas para explicar lapsos e sonhos




Numa tarde de verão, pensei que fosse,
Deslumbrado pelo Teu poder, alcançar a lua:
Deixara apenas a brisa de Teu perfume doce
O rastro que há de banhar-me a alma crua.


No quadro pintado que se me afigura:
Há de se me apresentar uma fenda de sol no eclipse,
E como pássaro voarei bem longe na altura,
Radiante, antes de meu apocalipse.



Juscelino V. Mendes




Deslumbramento do meu ser na imagem de encontrar o Criador de todas as coisas, um dia. Isto se me afigura como algo inevitável, agradável e maravilhoso. Vi essa imagem num sonho colorido e fosforescente.

Fonte da imagem:  http://www.portalcienciaevida.com.br/ESFI/Edicoes/24/artigo94325-1.asp

3 comentários:

Débora Maria Macedo disse...

Bela visão, sorte a nossa!

Alexandre Cordeiro disse...

Muito bom Juscelino !!
é muito bom ter pessoas escrevendo coisas produtivas e profundas, nos instigando a incomodar-se com o óbvio !!!

tenho um blog também !!!
gostaria muito que olhasse (se possível comentasse tbm).
lá exponho minhas cicatrizes e costuro alguns nexos em anexos !!!

Abração !!!

ferreiralopes disse...

Vejo tanto Romantismo nos seus versos ! Que pena transformarem esta palavra num simples adjectivo! Um abraço. O professor sabe, eu estou por aqui... Abraço.
( P.S. Por acaso sabe o que se passou com Silvana Nunes? Removeu o seu blogue... Se tiver informação... Desculpe. )