sábado, 21 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
O fruto e a flor
Minha vaidade diminui
à medida que envelheço,
amadureço;
e eu intuo, alegremente,
o clarão intenso,
na visão às vezes embaçada,
mas impregnada de esperança,
que me alcança,
dia após dia.
Semeio e antevejo o fruto
e a flor.
Juscelino V. Mendes
domingo, 8 de dezembro de 2013
Quaruba-vermelha
Quaruba-Vermelha
(P/ a Lolita de Vladimir Nabokov)
Reflexo de um espelho
que está iluminando
luzes de um amor
primaveril de uma flor
branco-rosa-vermelha
cabelo amarelo
quaruba-vermelha
de quatro lustros
quase:
Visão de um cravo
que não sabe
quantas pétalas
tem essa flor, mas...
cheira-a, sente-a
fecunda-a
com seu pólen
planta da terra poesia
quarup
num quasar quase-posse.
Juscelino V. Mendes
(P/ a Lolita de Vladimir Nabokov)
Reflexo de um espelho
que está iluminando
luzes de um amor
primaveril de uma flor
branco-rosa-vermelha
cabelo amarelo
quaruba-vermelha
de quatro lustros
quase:
Visão de um cravo
que não sabe
quantas pétalas
tem essa flor, mas...
cheira-a, sente-a
fecunda-a
com seu pólen
planta da terra poesia
quarup
num quasar quase-posse.
Juscelino V. Mendes
Quaruba é um tipo de árvore. Uma guria de pele branca avermelhada, no fulgor da juventude, a exemplo da "Lolita" de V. Nabokov.
Quasar: Corpo que tem ampla aura e emite poderosa luz azul e ondas radioativas.
Quarup:: uma madeira da região amazônica.
O avião desapareceu!
Comamos e bebamos,
que amanhã morreremos.
Fora do radar...
Gargalhadas no restaurante:
indiferentes ao revolto mar;
às vidas, sonhos e dores;
sequer flores!
Comamos e bebamos,
que amanhã morreremos.
Estou exausto! Viajo.
Aonde? Não sei.
Viver, poeta,
Não é mesmo
Preciso.
"Palavras, palavras, palavras" diz Hamlet
para Polonius no segundo ato.
Estou farto e parto.
Juscelino V. Mendes
Somente à guisa de comparação
"...Porém é só gozo e alegria que se veem; matam-se bois, degolam-se ovelhas, come-se carne, bebe-se vinho e se diz: Comamos e bebamos, que amanhã morreremos..."
(ISAÍAS 22: 13)
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