sábado, 13 de abril de 2013

Universidade brasileira





Na Grécia antiga, antes de florescer a democracia, dominavam as famílias aristocráticas, senhoras das terras, e tudo o mais, inclusive com a imposição de um típico padrão de educação, que se firmava no homem ideal de perfeição, isto é, do guerreiro belo e bom: Os 'aristoi', cuja virtude era a 'Arete' (Excelência e superioridade). 

No florescer da democracia, os aristocratas vão saindo de cena, e seu padrão de educação vai sendo substituido por outro, qual seja, o da formação do cidadão. A arte, naquele novo tempo, é a virtude cívica, e não mais o da 'excelência e superioridade' dos aristocratas, mas o do século de Péricles, em que o cidadão opina, participa, delibera e vota.

No Brasil, Século 21, dos 'Lulas', as escolas superiores do Brasil, com poucas exceções, foram reduzidas a meras fábricas de diplomas, que, ou fabricam mal o seu produto, ou o fazem limitando-se a dar um ofício onde deveriam dar uma missão.

A universidade não deve simplesmente preparar homens e mulheres para o ofício na advocacia, na medicina, na engenharia, na arquitetura, na política, etc., mas preparar pessoas que, de fato, sejam cidadãs, e que possam conduzir os destinos da Nação, por serem mais aptas, capazes, esforçadas, leais, que se preocupem, sobretudo, com a coletividade.