terça-feira, 2 de setembro de 2014

Marina Jânio da Silva Roussef

Contrariando Voltaire



Marina Silva é uma versão aparentemente light de Dilma Roussef, mas, não se iludam, ambas seguem a mesma e velha cartilha do PT de Lula, Marilena Chauí e companhia, sendo Marina tão truculenta, com ideias ortodoxas tão firmes, quanto a atual presidente da república. A situação político-econômica brasileira será agravada, caso Marina ganhe essas eleições, porque teria grandes partidos históricos contra ela no Congresso, recheados de gente do quanto pior melhor. Imaginemos, por exemplo, o PT como oposição e magoado com uma perda de poder! O caos se instalaria e o resto de democracia que temos iria para o ralo, especialmente com a conversa de Marina sobre a tal de "democracia participativa", ou seja, governar com a participação do povo, que geralmente fica perdido e esperando que os governantes façam, inclusive, a sua parte. Já tivemos a mesma conversa no final da década de 50, com o estranho e esquisito Jânio Quadros, que, por coincidência, também era Silva e (des) governou apenas por oito meses (31/01/61 - 25/08/61) um Brasil corrupto e tão esfacelado na política quanto agora. Truculento, irônico, solitário, Jânio da Silva esperou que o povo, através da "democracia participativa", o mantivesse no poder. Sabemos no que deu: na malfadada e horrenda malditadura militar. Como diria Voltaire "Quando o povo começa a refletir, tudo está perdido.". Enfim, brasileiros gostam de emoções e do "vamos ver no que dá". Podemos pagar muito caro, como já pagamos com o esquisito da Silva e com o tresloucado e emocional Collor, se não refletirmos antes que tudo esteja perdido, contrariando Voltaire. Assim, penso que a nossa saída dessa situação, seja a eleição de Aécio Neves, que tem experiência para trabalhar com equipe competente no executivo e bom trânsito político no Congresso, por suas excelentes atuações no legislativo brasileiro.


Juscelino V. Mendes

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