terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O consolo do amor

Nietzsche diz que "Ora, sentir-se, enquanto humanidade (e não só enquanto indivíduo), tão desperdiçado como nós vemos desperdiçada pela natureza a flor isolada, isso é um sentimento acima de todos os sentimentos. Mas quem é capaz do mesmo. Certamente, só um poeta; e os poetas sabem sempre se consolar." - (Nietzsche, Friedrich Wilhelm, Humano demasiado humano. [Tradução Heloísa da Graça Burati], São Paulo: Rideel, 2005, p. 52).



Consolo-me na aspereza,
incerteza,
de uma era sem eira,
nem beira;
de um ano findo,
de outro que vem vindo,
para quê?
Para o amor,
ou nascimento de uma flor.
É tudo quanto basta!...


Juscelino V. Mendes

2 comentários:

Anônimo disse...

ENQUANTO HOUVER ESPERANÇA, ENQUANTO HOUVER AMOR AO PRÓXIMO, ENQUANTO HOUVER VIDA, NASCIMENTO, É O QUE HÁ PARA CELEBRARMOS A VIDA EMBAIXO DE UMA SOMBRA DE UM IPÊ AMARELO...

Juscelino V. Mendes disse...

Amém...