Todos mentem! Todos são inimigos incontestáveis do povo. Os que estão; os que virão...
Em sua peça de teatro, "Folkefiende", Ibsen (1828-1906), pela boca de seu personagem "Dr. Stockmann", diz:
"Repito, tenho de falar-lhes da grande descoberta
que fiz nestes últimos dias. O que descobri é que
todas as fontes morais de nossa existência estão
envenenadas, que toda a nossa sociedade burguesa
repousa sobre o solo pestilencial da mentira."
Henrik Ibsen, Folkefiende, p. 314.
Juscelino V. Mendes
segunda-feira, 10 de outubro de 2022
sábado, 23 de outubro de 2021
Antonieta de Barros
Antonieta de Barros (1901-1952), primeira mulher negra eleita deputada no Brasil; criadora da Lei nº 145, de 12/10/1948; e instituindo o dia 15 de outubro, como o Dia do Professor.
Viva Antonieta!
Parabéns
, professoras e professores! quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
E NASCERAM NESSE NINHO TIPOS NOVOS CHUPINS DÓRIAS
Os tempos voaram
como voam belas aves!
Tucanos de estirpe,
com elevada ética social,
construíram um ninho forte,
depois tomado por outros falsos tucanos,
que buscam apenas o calor esquentado da miséria social.
Jamais leram uma linha sequer de suas penas coloridas,
exteriorizadas nos estatutos da social democracia!
Letra morta, assim como os construtores do ninho.
E nasceram nesse ninho tipos novos chupins Dórias,
que apoiam os Liras
e Liras que apoiam Abutres,
para a nossa carniça doente, chamada Brasil.
Juscelino V. Mendes
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
DEVERAS A VIDA SE RENOVA
Já o ano que se faz novo
Adia um tempo que passou;
Deveras a vida se renova
E delicadamente me beija!
Bebo o beijo em taça de cristal
E no charme do amor,
Espraia-me o gesto
Espumante da vida!
Juscelino Vieira Mendes
*Dedico esse singelo poeminha a todas as pessoas, agradecidas pelo prêmio da vida, que Deus, com o seu incomensurável amor nos dá, ainda que não me sinta, em razão de tanta gente que se foi abatida pela Covid-19, e, usando um termo renovado por Sigmund Freud em seu texto "O ESTRANHO" - lembrado, generosamente, e em breve reflexão, por Priscila Malfatti -, muito "heimlich" para comemorações.
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
THEATRUM BRASILIS - RES PVBLICA
Personagens:
Marcus Aurelius Mendes (O positivista - magistrado - imperador)
RAPsodus (O Rei dos torpores)
Federal Court Iustitiae Domini (STF)
Foederati vigilum (PF)
Plebs (A população)
Cena 1 - Marcus Aurelius Mendes - Sou um positivista lógico e esse homem de bem, RAP-RAP, em nome da lei, do direito e de minha vaidade, deve ser solto já!...
Cena 2 - RAP-RAP sai da prisão, com o seu gingado do poder explícito e pensando: "essa cena na prisão demorou mais do que o necessário. Ora, não participarei mais desse teatro em detrimento de meus negócios globalizados! Retirar-me-ei, e, se alhures alguém obtemperar de inopino, sua vida já era, tá ligado?".
Cena 3 - FCID-STF - Marcus não podia ter soltado o meliante! Determina-se, pois, que o RAP-RAP retorne à prisão. A ação ainda não terminou, ora!
Cena 4 - Foederati vigilum - Vamos tentar cumprir a diligência - buscas em todos os lugares conhecidos. O tempo urge! Com calma... Muita calma...
Cena 5 - Plebs (povo) - Gargalhadas! Somos todos tontos! Queremos pão e circo com a sensação da beta-fenetilamina... E como diria um personagem de Brecht:
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"Mas eu lhes pergunto: como podem os pobres ter moral, se eles não têm nada? É isso mesmo, como não será roubo qualquer coisa que eles peguem? Meus senhores, a força moral precisa de força aquisitiva, e basta aumentar a força aquisitiva, para aparecer a força moral..." [Joana - Personagem de Bertolt Brecht em "A Santa Joana dos Matadouros, p. 74, tradução de Roberto Schwarz).
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É o Fim.
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
NA ESTULTÍCIE ME ESMERO
Meu mundo é o baixo clero,
Gosto do lero-lero,
Na estultície me esmero
Puseram-me no alto clero,
Resisto! Gosto do entrevero
Na estultície me esmero
Sem conhecimento, sou sincero
Nem sabedoria tolero
Na estultície me esmero
Não sou príncipe maquiavélico, nem austero
Mas consegui ser - é vero
Na estultície me esmero
A verdade de Deus adultero
Com irmãos da cloroquina, eu tempero
Na estultície me esmero
A mortífera ditadura 434 espero
À tortura meus inimigos numero
Na estultície me esmero
Juscelino V. Mendes
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