Já o ano que se faz novo
Adia um tempo que passou;
Deveras a vida se renova
E delicadamente me beija!
Bebo o beijo em taça de cristal
E no charme do amor,
Espraia-me o gesto
Espumante da vida!
Juscelino Vieira Mendes
*Dedico esse singelo poeminha a todas as pessoas, agradecidas pelo prêmio da vida, que Deus, com o seu incomensurável amor nos dá, ainda que não me sinta, em razão de tanta gente que se foi abatida pela Covid-19, e, usando um termo renovado por Sigmund Freud em seu texto "O ESTRANHO" - lembrado, generosamente, e em breve reflexão, por Priscila Malfatti -, muito "heimlich" para comemorações.