"Rosa, oh pura contradição, volúpia de ser o sono de ninguém sob tantas pálpebras"
(Rainer Maria Rilke)
O poeta é o combustível,
a rosa pura física.
A poesia é fogo
que da chama de ambos nasceu.
Impossível foi evitar-se
o nascimento da chama
da rosa.
Impossível será evitar-se
que o fogo dele nascido se torne poesia.
Juscelino V. Mendes
Mendes, Juscelino V. – O Poeta e a Rosa. Livro de poesia filosófica e haicais, Poemas Reunidos, Balé do espírito, Editora Komedi, p. 84.
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