Sentimento
de doblez de espírito
andante sob lua minguante.
Pálpebras da manhã sempre
entreabertas para a luminosidade
do dia de sua criação.
Alma suada e transpirando
o ranço da mágoa
subjacente em olhos de mármore.
Jamais um gesto
de afeto e de ternura.
Monturos do impalpável.
Reflexo, quem sabe,
de espelhos quebrados
na tessitura da imagem.
Juscelino V. Mendes
Um comentário:
Esse sentimento que tanto nos eleva, também nos machuca bastante. bjs
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