No futuro, lá para 3084, haverá discussão se de fato terá existido Bin Laden, que precisou de um país inteiro, com parte de seu exército poderoso e bem treinado para derrotá-lo. Terá sido a única guerra entre um indíviduo e uma nação dita a mais poderosa da terra! Mais que isto: após a vitória dessa grande nação contra esse inimigo singular, mas plural, porquanto seguido por muita gente, houvera festa nas ruas das grandes e opulentas cidades dessa grande nação capitalista. Pessoas eufóricas pelas ruas gritaram o nome do seu presidente, que, pela ironia do destino, tinha o mesmo som do nome do inimigo batido. Inimigo outrora amigo, assim como são os nomes dos personagens dessa história macabra. Celebrou-se, enfim, a morte, embora a vida quisessem enaltecer. Escancarou-se o medo, embora a coragem quisessem expor. E a vida continua beijando a morte, "Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida", consoante o canto de Raulzito. Um dia tudo isto será história e estaremos inseridos nela.
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