(p/ Juscelino Mendes)
"Et puis attendre que l'oiseau se décide à chater"
(J.Prévert)
Quando te vi era silêncio.
Nos versos de um poeta, as vozes se encontraram.
No murmúrio das imagens, os sorrisos se acenderam.
Nas luzes das palavras,
Um pássaro voou.
Teceu-se o poema do encontro:
Num sopro de liberdade,
A amizade cantou...
Na sombra de lento encanto,
Na paz de um doce caminho,
A promessa do sempre ecoou.
Sigamos assim, cantando pela vida...
Pois o fim do poema é a volta do silêncio.
Apagam-se as palavras
E o branco mudo da página
É o sono de quem fala
É a morte de quem cala.
Lília Chaves, poeta.
Mimo de minha amiga, em 20/04/97.
Agradecimentos pelo carinho, sempre...
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