O clarão o fulgor os cantos,
A lua o sol os pássaros.
Meu sonho meu ser.
Quem fâmulo de quem?
Famulávamos todos em
Movimento frenético...
Espaços da lua
Tomados pelo sol;
Pássaros bicos os pedaços.
Assembleia de criaturas
Servindo ao céu;
Estrelas da noite.
Pálpebras flutuam no escuro.
No espanto a busca do saber¹
Aristotélica do renascer.
Eterna existência de astros me fez companhia;
Não haverá mais encontro igual.
Desceram-se-me aos olhos trevas espessas
Juscelino V. Mendes
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(1) "A busca do saber nasce do espanto" - Aristóteles - Met. A, 2982b 12.
Sobre a obra
Poema composto a partir de um sonho narrado por Terezinha, e eu o transformei em versos. E a foto
em NY.
em NY.
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