Eu sempre gostei de ficar em casa.
É um lugar que me deixa tranquilo, mas agora estou em prisão domiciliar, mais conhecida como “quarentena”.
É horrível sentir a falta da liberdade, do ir e vir, etc. como diria Charles Dickens (1812-1870), em seu magnífico romance, ‘Bleak House’ p. 299:
“Tudo parece uma obliteração de marcos e um abrir de comportas e fendas na estrutura da sociedade”.
Só uma semana e já sinto fortemente essa destruição,
a abertura dessas comportas e
as fendas em nossa sociedade.
Nunca podia imaginar, que uma legião de vírus do capeta pudessem me dizer:
-mãos (sujas) ao alto!
-ahn?!
-então, teje preso!...
Um comentário:
É meu caro amigo, aproveitar o ócio, curtir o aconchego de nossas particulares bibliotecas, curtindo a ternura de nossos lares é bom demais, desde que não seja por força contra a nossa autonomia da vontade. Repressiva. Porém, para preservar vidas, fiquemos em casa!!!!
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