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A Carlos Marighela¹
Há um olhar lá da costa,
Que se põe em mim e roga:
Um sentir sem temporais...
E de ondas secretas.
Terra em transe: Guerrilha
Urbana, Ana!
Emboscada na alameda
Casa Branca manchada de sangue.
Atiraram nas Letras Nacionais
Naquele novembro de quatro
E entregue à Casa Branca!
¹ Carlos Marighella, líder da ALN, assassinado em emboscada armada por Sérgio Paranhos Fleury, delegado da ditadura brasileira, no dia 4 de novembro de 1969.
Um comentário:
Amigo Juscelino, concordo plenamente com você sobre os ANOS DE CHJMBO, meus ais, ais, ais, dores, dores, medos, frios, ais!!! recordo que em uma aula de Sociologia do direito você comentou que nos Anos de Chumbo para evitar a censura, ou melhor, conseguir ultrapassá-la na direção de expor as ideias, pensamentos com o objetivo em partilhar os assuntos e os atos políticos era necessário utilizar-se de sabedoria com metáforas, romantismo e paisagens da natureza para que
houvesse um encadeamento de informações para transformá-las em conhecimento com o objetivo e a intenção em apontar para a sociedade o Opressor Governo existente em nosso Brasil. De muita valia a cultura na literatura escrita e falada era mais rica e agradável aos nossos ouvidos. Diferente da escrita e do linguajar chulo desta pós modernidade. João Francisco Mantovanelli
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